sábado, 26 de maio de 2007

Minha participação no Fórum sobre as Teorias Psicanalíticas

Antes de qualquer coisa, cabe aqui uma reflexão primeira. Antes de voltar a reler as teorias decidi ler sobre a Psicologia.Descobri que a psicologia, assim como o próprio ser humano, evoluiu, deixando de ser considerada uma pré-ciência. Fiquei imaginando as discussões teóricas ocorridas num tempo em que “desvios”de comportamento eram tidos como decorrência de manifestações espirituais que habitavam o corpo físico. O pensamento mítico era predominante naquela época e os tipos diferentes de comportamento eram explicados através de deuses e fenômenos sobrenaturais.Entendi que a psicologia veio mais que para observar, mas para estabelecer um critério para analisar os fenômenos humanos da nossa realidade. E nisto faço uma ponte para as teorias estudadas: acredito que é muito importante o conhecimento destas teorias a todos os educadores, que buscam fundamentos teóricos e científicos e também métodos, que proporcionem um posicionamento com reflexão para cada contexto, para cada aula, turma, aluno.
O homem sempre teve sede de saber, de entender o funcionamento do próprio homem como ser cognoscível, assim também como a filosofia, em um certo sentido: “quem sou, para onde vou...” Faz com que paramos para simplesmente refletir. E comigo não foi diferente. Conhecer estas teorias e refletir em minha prática como docente, certamente encontrou dúvidas e certezas.
Não encontrarão em mim uma defensora ferrenha do behaviorismo, por jamais concordar que o sujeito é tal qual uma folha em branco, sem história, sem bagagem, mas não sou contra os estímulos que incansadamente lanço mão para que os alunos respondam de forma satisfatória.Sou contra o condicionamento robotizante e enfadonho, mas a favor daquele que mantém uma certa rotina e ordem, como por exemplo, as filas na hora da entrada e saída.
Quanto a Gestalt, a percepção! Segundo esta teoria a mente humana tende a, automaticamente a desmembrar um todo em diferentes partes para depois reorganizá-las. A aprendizagem é vista como um “insight”, aquele estalo que dá quando entendemos algo de repente.Cabe então a nós educadores, provocar estes estalos através de estímulos, que agucem a percepção e aqui, faço outra ligação com as sinestesias, todas elas: visuais, táteis, auditivas...Quanto mais mexermos com as sinestesias das crianças, percebo que mais provocamos a desacomodação e mais chances de ocorrer a vontade, a curiosidade e o desejo de aprender.
Por último, mas não menos importante, vem Vygotsky com a teoria psicológica sócio-interacionista, dizendo que o ensino não está somente no professor, mas em todos os integrantes da sala de aula. Lembremos que Vygotsky foi um psicólogo russo com influência socialista (Marx). Nesta teoria, o funcionamento do psiquismo dos indivíduos são construídos de acordo com a cultura dos mesmos.O professor tem o papel de interferir e construir conceitos científicos, diferentes dos conceitos espontâneos ou cotidianos desenvolvidos das interações sociais. Lendo e pesquisando mais sobre Vygotsky, o que mais me chamou a atenção foi a respeito da valorização do jogo e a relação do mesmo com o desenvolvimento cognitivo da criança, pois é no jogo que a criança representa e produz muito mais daquilo que viu.
Concluo que primeiramente o conhecimento destas teorias vale com material teórico e histórico de suma importância, mas definitivamente, não funcionam como manual de instrução para sabermos como lidar com o Joãozinho e a Mariazinha desta ou aquela turma. Elas servem como referências, idéias, estudos científicos, que até certo ponto uma se opõe a outra e que nos auxiliam e muito num entendimento aproximado do mistério que ainda é o funcionamento cognitivo do ser humano.
*Internet :
-Wikipédia
-IESDE Brasil S.A

sábado, 31 de março de 2007

Uma mensagem para este recomeço

Recebi este vídeo por e-mail e o adorei, por vários motivos e sentimentos.
Comecei a pensar em que tipo de sociedade e de seres humanos estamos nos tornando.
Um abraço, um simples abraço, é de graça, ou então quem sabe um sorriso...um pouco mais de calor humano ...

Decidi tentar colocar este vídeo, nesta mensagem de início de semestre, pensando e crendo que por mais À Distância que nosso curso seja, que ele jamais nos impeça de se sermos fraternos, éticos e porque não... amigos reais?!
Sendo assim, sintam-se todos abraçados, mesmo que virtualmente, e certos que esta será mais uma etapa que venceros com muito êxito.
Um grande abraço...



OBS: Para iniciar o vídeo com a música completa, às vezes, demora um pouco. Uma sugestão: depois de dar o play,diminua o som, minimize a tela e vá fazendo outra coisa enquanto carrega,você saberá quando isso ocorreu, no momento em que o botãozinho chegar até o lado direito,e a linha ficar vermelha, daí então é só clicar outra vez no play, ok?!